Aí está: o BMW Série 4. É como se você tirasse uma fotocópia do Série 6 com redução de 25%. A BMW diz que ele ainda é apenas um conceito, mas já sabemos que esse é o termo usado pela marca para identificar os modelos prestes a ser lançados.
Em resumo, o cupê da Série 3 cresceu e deixou a família em nome da carreira. Para substituí-lo, a BMW criou a Série 4. Nesta nova nomenclatura os números pares indicam cupês (ou sedãs em forma de cupê), e os números ímpares batizam sedãs e SUVs. Fácil.
Mas isso parece mais que apenas uma mudança de nome. Tal como o BMW 335i 2012, este novo carro é mais longo, mais largo e mais baixo que o modelo antigo. O estilo traz todas as linhas da atual linguagem estética da BMW: capô longo e curvilíneo, duplo-rim mais largo e um toque futurista nos clássicos faróis circulares duplos com aqueles LEDs hexagonais. Os arcos de roda traseiros marcam o ponto mais largo do carro, e dão movimento ao carro.
As tomadas de ar nas laterais do capô sugerem desempenho esportivo, enquanto canalizam o ar para fora das caixas de roda para reduzir o arrasto aerodinâmico. A traseira é mais elegante do que agressiva, graças à fluidez natural com que as lanternas se integram às linhas da carroceria, enquanto os extratores de ar fazem as ponteiras de escape parecerem maiores ainda. Achei fantástico, e será um belo concorrente para o Audi A5.
O interior é pilotocêntrico, projetado como manda a tradição bávara, mas a luxuosidade rouba a cena nas superfícies revestidas por couro de qualidade, alumínio e madeira. Super luxo.
Mecanicamente haverá duas opções: o modelo de entrada, com um quatro-cilindros 2.0 turbo, e a versão nervosa, com uma repaginação do atual seis-em-linha biturbo da marca. Ambos podem ser combinados com a caixa manual de seis marchas ou a automática de oito velocidade, e ainda haverá uma versão xDrive para quem enfrenta neve e gelo. A versão conversível deve ser lançada no final de 2013.
