BMW M3 E36 Ainda É Garantia De (Muita) Diversão
Enviado: 17 Jan 2013, 22:15Jalopnik -> http://www.jalopnik.com.br/bmw-e36-m3-a ... -diversao/
O estilo não é tão agressivo quanto o das versões mais recentes. O desenho da carroceria nos remete automaticamente à década de 90. Mas algumas coisas chamam atenção à distância e deixam claro que ele é um puro-sangue alemão.
Chegando ao local combinado, vi de longe o vulto desse grande ícone. Rodas de 17 polegadas, estilo sisudo, saias laterais, spoiler dianteiro bem próximo do chão e a sigla na traseira. Geralmente prefiro os carros sem película solar, mas nesse caso o detalhe ressaltou seu espírito ”maldoso”. Especialmente para a concorrência no asfalto, é claro.
Esse exemplar 1998 é um representante da chamada versão alemã, e recebe todos os cuidados do dono Ibrahim Netto. Mas afinal, o que significa isso? Eu explico. A versão européia trazia algmas dezenas de cavalos a mais debaixo do capô, outra regulagem na suspensão e seis corpos de borboleta individuais. Resumindo: é muito mais carro.
Outro diferencial da máquina é a transmissão SMG, em sua primeira geração. Pesquisando na internet é possível encontrar vários proprietários que reclamam de problemas e barulhos Alguns até convertem o sistema para manual. Foi uma época de testes, mas nesse carro tudo funciona perfeitamente.
Girei a chave e ouvi o ronco saudável do bloco. São seis cilindros em linha, 3,2 litros e 321 cv, sempre bem dispostos para engolir o asfalto. Outra coisa interessante sobre as M3 dessa época é que não tinham controle de tração. Se pisar com muita vontade, os pneus vão deixar seu recado na rua.
A primeira volta foi só pra sentir a máquina. O câmbio seqüencial segue a lógica das pistas de corrida: as marchas sobem para trás e as reduções são feitas para frente. Curiosamente, dirigi um Smart essa semana e é tudo ao contrário. Atenção redobrada.
Vídeo ->
Um pouco mais ambientado, aproveitei para sentir a força da letra M. Na primeira esticada, o ronco encorpado fica metálico, o corpo cola no banco e a segunda marcha entra dando um novo coice. Este foi o primeiro modelo da marca a ter mais de 100 cv por litro.
Após várias passagens e alguns litros de gasolina aditivada a menos no tanque, voltei pra casa satisfeito. As versões M3 da década de 90 têm preço de mercado razoável (entre 50 e 70 mil reais os modelos alemães, entre 35 e 50 mil os americanos) e manutenção cara. Mas tenham certeza, vale cada centavo ao rodar.
O estilo não é tão agressivo quanto o das versões mais recentes. O desenho da carroceria nos remete automaticamente à década de 90. Mas algumas coisas chamam atenção à distância e deixam claro que ele é um puro-sangue alemão.
Chegando ao local combinado, vi de longe o vulto desse grande ícone. Rodas de 17 polegadas, estilo sisudo, saias laterais, spoiler dianteiro bem próximo do chão e a sigla na traseira. Geralmente prefiro os carros sem película solar, mas nesse caso o detalhe ressaltou seu espírito ”maldoso”. Especialmente para a concorrência no asfalto, é claro.
Esse exemplar 1998 é um representante da chamada versão alemã, e recebe todos os cuidados do dono Ibrahim Netto. Mas afinal, o que significa isso? Eu explico. A versão européia trazia algmas dezenas de cavalos a mais debaixo do capô, outra regulagem na suspensão e seis corpos de borboleta individuais. Resumindo: é muito mais carro.
Outro diferencial da máquina é a transmissão SMG, em sua primeira geração. Pesquisando na internet é possível encontrar vários proprietários que reclamam de problemas e barulhos Alguns até convertem o sistema para manual. Foi uma época de testes, mas nesse carro tudo funciona perfeitamente.
Girei a chave e ouvi o ronco saudável do bloco. São seis cilindros em linha, 3,2 litros e 321 cv, sempre bem dispostos para engolir o asfalto. Outra coisa interessante sobre as M3 dessa época é que não tinham controle de tração. Se pisar com muita vontade, os pneus vão deixar seu recado na rua.
A primeira volta foi só pra sentir a máquina. O câmbio seqüencial segue a lógica das pistas de corrida: as marchas sobem para trás e as reduções são feitas para frente. Curiosamente, dirigi um Smart essa semana e é tudo ao contrário. Atenção redobrada.
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Um pouco mais ambientado, aproveitei para sentir a força da letra M. Na primeira esticada, o ronco encorpado fica metálico, o corpo cola no banco e a segunda marcha entra dando um novo coice. Este foi o primeiro modelo da marca a ter mais de 100 cv por litro.
Após várias passagens e alguns litros de gasolina aditivada a menos no tanque, voltei pra casa satisfeito. As versões M3 da década de 90 têm preço de mercado razoável (entre 50 e 70 mil reais os modelos alemães, entre 35 e 50 mil os americanos) e manutenção cara. Mas tenham certeza, vale cada centavo ao rodar.